Por outro lado, parece que algo está mudando rapidamente nesse cenário e o próprio Vaticano está tomando a frente em revelações significativas. Dá a impressão de que algo muito grande está para acontecer e que o Vaticano participa ativamente desse acontecimento.
Francisco é o primeiro jesuíta a ocupar o papado e os jesuítas são famosos por pertencerem a uma elite dentro da Igreja, voltada aos estudos da ciência. São homens que, por norma, não têm apenas a formação teológica, mas também outras. São médicos, físicos, astrofísicos, engenheiros, etc.
O próprio papa é formado em Engenharia Química. Desde 2008 a igreja trabalha a ideia de que os extraterrestres são nossos irmãos e na existência de outros seres inteligentes criados por Deus. Isso não vai contra a fé cristã, pois o próprio Cristo já falava que “na casa de meu Pai existem muitas moradas” e “meu reino não é deste mundo”.
Os jesuítas administram dois grandes observatórios estelares; um em Castel Gandolfo, a 30 km do Vaticano, onde os papas se hospedam durante o verão, e outro no Monte Graham, Arizona-EUA. Esse último possui um dos mais poderosos e avançados telescópios do mundo, com câmeras super-resfriadas infravermelhas conhecidas como LTB (Large Binocular Telescope). Para termos uma ideia, esse telescópio tem uma resolução 10 vezes maior que o telescópio espacial Hubble.
Outro jesuíta, Guy de Colsomagno, um dos líderes da preparação científica para a divulgação de vida extraterrestre, medalha de ciência Carl Sagan da Sociedade Americana de Astronomia, é um dos conselheiros habituais do papa Francisco.
Ralcoh Comunicação – www.ralcoh.com.br – (11) 3257.4741. Essa abertura do Vaticano para a discussão da vida extraterrestre não é apenas um acidente. É uma estratégia bem definida que começou em 2008 com o padre José Funes, à época, diretor do observatório de Castel Galdolfo, e vem tomando corpo a cada ano. Na verdade, é uma política de abertura que vem sendo adotada pelas Nações Unidas.
O ex-ministro da Defesa do Canadá, Paull Hellyer, declarou durante uma audiência pública em Washington (EUA) que os UFOS são tão reais quanto os aviões que voam sobre nossas cabeças. Dentro dessa estratégia, o Vaticano tem um papel preponderante na preparação do mundo católico para a divulgação da existência de vida extraterrestre.
Não fiquem surpresos se, no futuro, tivermos uma declaração oficial sobre um contato com uma cultura alienígena. Essa posição não é uma exclusividade do Vaticano, mas, através dele, o diálogo global com as massas fica mais fácil.
O Vaticano, através dos jesuítas, está desempenhando um papel construtivo na preparação do público para suportar essa revelação. Vamos acompanhar com atenção e seriedade os próximos desdobramentos desse evento.
Célio Pezza,Especial para Diário da Manhã
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